Chá de Mulheres - Igreja Evangélica Renovação e Vida
Tema : Compromisso com Deus
TEXTO DE REFERÊNCIA: 1ª Jo. 3:11-24
Diz o profeta Isaías: “e a sua posteridade será conhecida entre os gentios; todos quantos os virem os reconhecerão, como família bendita do SENHOR.” Is. 61:9. Gosto do termo família. Ele me lembra que faço parte de algo maior, criado e sonhado no coração do Pai, “porque os que dantes conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” Rm. 8:29. Nessa família, Deus é o nosso Pai, Jesus é o nosso irmão mais velho e as demais pessoas, aquelas que estão ao nosso redor, são nossos irmãos e irmãs. Assim, devemos nos relacionar uns com os outros para podermos, também, servir uns aos outros.
Como anda o teu compromisso com os teus irmãos? Você tem conhecimento de que deve dar a sua vida pelos irmãos? Você sabia que “aquele que diz que ama a Deus, a quem não vê, e não ama a seu irmão, a quem vê, é mentiroso e a verdade não está nele?” 1ª Jo. 4:20. Tudo agora começa a fazer sentido: preciso de compromisso com Deus para poder segui-lo; compromisso com as Escrituras para saber como segui-lo; compromisso com os ministérios para ter o que fazer ao segui-lo e compromisso com meus irmãos para que haja propósito em segui-lo. Você está compreendendo?
Não há coisa melhor do que ir a Igreja no domingo... Davi dizia “alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor!”. Agente canta, ora, louva, ouve a mensagem, entrega o dízimo, participa da ceia, é uma benção! Lá fora, entretanto, existem alguns incômodos: tem gente falando de enfermidade, alguém que está no hospital e precisa ser visitado, problema de desemprego, falta de alimentação em casa, falta de remédio para o filho... Tirando isto, o culto é uma benção! Você pensa assim, ou age assim? E agora? Ir ao culto continua sendo bom? Mesmo com implicações mais amplas? Mesmo sabendo que no corpo se um membro sofre todos sofrem com ele?
O texto de 1ª João nos dá três lições importantes. Espero que possamos vivê-las, e não somente aprendê-las.
1- Cristo espera de mim submissão. “E qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e fazemos o que é agradável à sua vista”. (V.22). Se nós já sabemos o que deve ser feito, então façamos! O que Cristo requer de nós não é uma escolha, se vamos ou não ter uma vida em família, mas obediência. Você está pronto para negar-se a si mesmo? Você está pronta para se submeter à vontade soberana de Deus em Cristo?
2- Cristo espera de mim compromisso. “Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos”. (V.16). Ora, a minha submissão me leva ao entendimento da necessidade de estabelecer um compromisso com meus irmãos. Pastores e líderes tem responsabilidades sobre as pessoas que os cercam. O verdadeiro patrimônio da Igreja é gente e não coisas! Foi por pessoas que o sangue de Jesus foi derramado. Nunca despreze alguém que foi alvo do amor de Deus que levou Jesus a cruz e a morte. Assuma hoje o seu compromisso!
3- Cristo espera de mim atitudes. “Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade”. (V.17e18). Agora vem o mais difícil: se sou submisso e tenho entendimento da vontade de Deus, falta-me apenas agir. Às vezes uso a expressão “cristianismo verborrágico”. Ela significa cristianismo de garganta, de falatório, de discursos, de teorias. Na verdade, é um cristianismo de nenhuma, ou quase nenhuma ação. Líderes: vocês conhecem as necessidades das pessoas que estão nas suas casas ou nos seus ministérios? Tem gente passando fome ao seu lado, ou com falta de remédio, ou com falta de atenção, ou de amor? E o que você está fazendo por elas: está orando e mandando-as de volta a sua dura realidade? Para que servem mesmo os discipulados? Não somos nós uma família? A família de Deus? Oração sem ação é tapeação. Revelação sem ação também.
Fica difícil entender o Evangelho da graça quando meu compromisso com os irmãos é um tapinha nas costas no abraço da paz. Se é para ir a um quinze anos, ou a um aniversário pomposo, e até mesmo a um casamento, conte comigo! Mas, para ir no hospital, na casa que caiu o telhado, para ir na farmácia comprar remédio para alguém, desculpe-me: a agenda está muito apertada.
Que Igreja queremos construir? Uma que as pessoas fazem de conta que estão comprometidas umas com as outras, ou uma Igreja que leva Deus a sério: “amarás ao teu próximo como a ti mesmo”.
Pense nisso... A graça de Jesus Cristo seja com todos vocês irmãos!
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